O PROJETO BARAÚNA
O ENCONTRO DOS DIREITOS DA CRIANÇA COM
OS DIREITOS DA NATUREZA NA CIDADE DE GRAVATÁ–PE
Desde o início de março, o Instituto Abdalaziz de Moura – IAM começou a executar o Projeto BARAÚNA, O ENCONTRO DOS DIREITOS DA CRIANÇA COM OS DIREITOS DA NATUREZA NA CIDADE DE GRAVATÁ – PERNAMBUCO. As ações são realizadas na sede do IAM em Gravatá – PE com a participação de 25 crianças e adolescentes, no contraturno da escola, nas segundas, quartas e sextas-feiras, pela manhã e a tarde. Vez por outra conta com a participação também de irmãos/ãs coleguinhas e parentes trazidos pelos efetivos/s.
O objetivo principal deste Projeto é Desenvolver o Protagonismo das Crianças e Adolescentes, a partir da conquista e garantia dos seus direitos e os direitos da natureza. Possibilitando que as pessoas se descubram sujeitos de direito e não de favores e neste processo, adquiram a consciência que a Natureza também tem direitos que precisam ser respeitados pelos humanos. O espaço usado é uma área de 6.000 metros quadrados, que tem a vegetação do bioma CAATINGA, rodeado de construções.
Esta diversidade produz um clima saudável, o que faz do lugar um ambiente acolhedor, ecológico e de bem-estar, onde todo lixo e água são reciclados, com criação de galinha, peixe, e animais silvestres, saguins, iguanas, e pássaros soltos, diferente do que tem no bairro e nas casas sem vegetação. Tudo isso com uma presença acolhedora das educadoras/es faz com que as crianças sintam- se muito bem. O projeto é financiado pela empresa Hidromet de Belo Horizonte com o apoio do COMDICA.
A duração do Projeto vai até outubro de 2023, uma vez que o IAM conquistou apenas 10% do valor do projeto de 2 anos para 80 pessoas.
As atividades pedagógicas consistem em brincar, participar de oficinas, tocar instrumentos de percussão, desenvolver pesquisas junto a família e ao bairro, celebrar a vida e observar a natureza, cultivando os valores e uma consciência de responsabilidade agroecológica. Eventualmente, mães também participam. As educadoras visitam as famílias e vão visitar as sete escolas, onde estas crianças e adolescentes estudam, para conversar sobre o projeto e sobre o desempenho delas na escola.
As famílias têm demonstrado muita aprovação do projeto, pelas conversas dos próprios filhos/as em casa, pelo interesse das crianças em não faltar, nem atrasar o horário e pelas atitudes mais colaborativas em casa, e pelo fato de se libertarem do uso de celular, pela melhora da oralidade e da comunicação e a diminuição da brincadeira na rua. As famílias habitam em casas pequenas, sem quintal e jardim. Abrem a porta de casa e já topam com a rua, sem espaço para brincadeiras em casa e sem sombra.
No espaço pedagógico do IAM, tem em abundância árvores grandes, com muita sombra e espaço para brincar: baraúna, jurema, jucá, catingueira, juazeiro, feijão de boi, maria mole, canafístula, pinhão branco, quixaba, aroeira, icozeiro, sabiá, mulungu, cactos diversos, ipês roxo e amarelo, leucena, além de fruteiras, como jaboticaba, umbu, cajá, tamarindo, acerola, banana, além de outras variedades, como algaroba, moringa, gliricidea, nîme, plantas medicinais, ornamentais e hortaliças.
Esta diversidade produz um clima saudável, o que faz do lugar um ambiente acolhedor, ecológico e de bem-estar, onde todo lixo e água são reciclados, com criação de galinha, peixe, e animais silvestres, saguins, iguanas, e pássaros soltos, diferente do que tem no bairro e nas casas sem vegetação. Tudo isso com uma presença acolhedora das educadoras/es faz com que as crianças sintam- se muito bem. O projeto é financiado pela empresa Hidromet de Belo Horizonte com o apoio do COMDICA.